quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Obesidade- Do preconceito aos porquês


Um dos grandes problemas enfrentados pelos obesos nos dias de hoje, além dos já citados com relação às doenças, é a discriminação criada pela visão estética do apelo social "dito" moderno. A moda, a mídia e tudo o mais é, na atualidade voltada ao corpo escultural. Como isso, o gordinho acaba sendo visto como uma pessoa preguiçosa, que não gosta de fazer exercício e está acima do peso porque quer gerando um certo preconceito.
Muitas vezes os problemas começam na escola, nas brincadeiras exigindo agilidade onde os gordinhos têm naturalmente mais dificuldades. Não obstante a isso, os apelidos de mau gosto costumam ser as primeiras barreiras a serem enfrentadas. Nesse caso, cabe aos profissionais da Educação contornar isso sendo esse também o papel da escola. Na educação física por exemplo, cabe aos professores estimular também brincadeiras onde os gordinhos levam vantagem e não apenas "botar" a criançada pra jogar bola todo dia ou ensinar apenas as modalidades esportivas de sua preferência estritamente pessoal. Pelo menos até onde vai o meu conhecimento, o papel da escola não é formar atletas.
Do outro lado da história está a indústria da obesidade pronta para faturar com as dietas da moda, lipoaspiração, ginástica passiva, eletroestimulação, eletroforese e muito mais. Todos esses métodos têm funções bem específicas porém, o enfoque a eles atribuídos é que em muitos casos chegam ser uma propaganda enganosa. "Gaste calorias sem fazer força". "Dez minutos eqüivalem a mil abdominais".Depois que há alguns anos foi lançado o livro com o título "Só é gordo quem quer", o contexto dessa frase ficou ainda mais enraizada e hoje basta entrar numa livraria qualquer para encontrar uma infinidade de títulos direcionado, a fisgar o bolso do gordo. Com isso, as pessoas com dificuldades naturais de emagrecer e não conseguindo sucesso, após a cada tentativa frustrada vem um período psíquico muito ruim acompanhado de uma fuga na comida e, uns quilinhos a mais.

Obesidade X Emprego.


Os problemas causados pelo excesso de gordura corporal parecem ir além daqueles tão conhecidos, como problemas cardíacos, diabetes, hipertensão arterial, derrame, depressão e vários outros.Uma pesquisa realizada com aproximadamente 30 mil executivos e empresários revela que 65% deles têm alguma restrição para contratar pessoas obesas. Os principais motivos para esse fato são:1- As empresas gostam de passar uma imagem de que se preocupam com a saúde dos seus funcionários, e como sabem que a obesidade é uma doença elas deixam de contratar pessoas com esse perfil;2- Os obesos têm mais dificuldade em acompanhar os magros quando as tarefas exigem agilidade e habilidade;3- E o principal para as empresas é que os obesos apresentam maiores chances de ficarem doentes e por isso faltam mais o serviço para irem ao médico e faltam mais ao serviço.Então vale a dica: Isso vale para todos e não apenas para quem já está obeso. Não devemos nos preocupar somente quando já estivermos com o problema, a prevenção continua sendo o melhor remédio. Portanto, se você não é obeso esforce-se para continuar assim, cuidando da sua alimentação e fazendo exercícios físicos na maioria dos dias da semana! Se você já está obeso e quer mudar, vá atrás do seu objetivo, procure ajuda profissional de Nutricionista e professor de Educação Física qualificados. Veja bem, você ESTÁ obeso, você não precisa SER obeso por toda a sua vida...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fome e Saciedade.


Respeitar o tempo entre uma refeição e outra é nosso principal aliado para sentirmos 'uma fome normal'.

Há uma crença equivocada de que a sensação de fome está alterada nas pessoas que comem muito e/ou que são obesas. Com efeito, muitas delas buscam ajuda médica, desejosas de tomarem algum medicamento que diminuam a fome.

A crença é de que essas pessoas têm mais fome do que aquelas que comem menos, o que é um grande equívoco, pois as pessoas que comem em demasia têm na realidade uma grande falha nos sinais de saciedade. Ou seja, comem e, por não se sentirem saciadas, continuam comendo. Por conseqüência, continuam engordando.

É natural e corriqueira a ligação de fome à ansiedade. Nesses casos, comemos automaticamente ou regidos por impulso. Invariavelmente, a preferência recai sobre os alimentos que as pessoas mais gostam, que causam prazer.

Para esses casos, é equivocada a utilização de medicamentos para abolir a fome, já que as pessoas continuam a comer compulsivamente guloseimas e a beliscar, passando a abolir o que é mais importante, as refeições básicas. Além da ansiedade, a fome está associada às alterações do humor.

São encontrados quadros de depressão, em que os pacientes aumentam muito o consumo de alimentos, mas os casos mais graves estão relacionados à total inapetência e perda de peso.

Essas formas de doenças mentais que influenciam os sinais de fome e saciedade revelam claramente o perfil anormal do apetite e sua nítida diferença das formas normais de fome.

O ganho de peso e obesidade estão relacionados muito mais com sinais de saciedade comprometidos do que com fome excessiva; precisamos treinar alternativas para melhorar nossa saciedade. Veja a seguir algumas recomendações úteis.

Coma devagar - os sinais de saciedade são exercidos por substâncias químicas liberadas pelas células do trato digestivo que, como hormônios, são liberados na corrente sangüínea e alcançam os centros cerebrais que regulam fome e saciedade. Assim, quando comemos muito rápido, simplesmente não damos tempo para que isso ocorra.

Intervalos regulares - ao pular uma das refeições, passamos em torno de seis horas sem nos alimentar e isso simplesmente inviabiliza uma próxima refeição normal. Quem come a cada três horas consegue ter saciedade mais precoce e reduzir o volume das refeições diárias.

Refeições balanceadas - nada de abolir os carboidratos do jantar, nem de comer somente salada e grelhado no almoço, mas também nada de comer apenas carboidratos. A composição balanceada de uma dieta melhora o tempo de digestão e absorção dos alimentos.

Ricos em fibras - vale a pena priorizar os alimentos que contêm fibras em sua dieta. Eles reduzem o esvaziamento gástrico, aumentando assim o tempo de saciedade após a refeição.

Pouca quantidade - Evite refeições volumosas, pois elas condicionam a saciedade a uma ingestão sempre de grande volume de alimentos, fazendo com que só nos sintamos satisfeitos quando nosso estômago estiver muito cheio.

Saladas - quando partimos diretamente para o prato principal, ingerimos um maior volume de alimentos. A saciedade depende também do volume do alimento. As saladas, além de ricas em fibras, aumentam o volume do bolo alimentar e reduzem parte da fome com a qual iniciamos o prato principal.

Treino e equilíbrio - é preciso exercitar o equilíbrio e a calma ao fazer as escolhas alimentares e, assim, se sentir saciados com elas.

Sem "beliscar" - comer pequenas porções de alimento, várias vezes ao dia, compromete a saciedade, pois quem tem esse comportamento nunca tem fome suficiente para comer uma refeição, mas também nunca está totalmente sem fome para recusar guloseimas.

Doces, não - o comportamento de trocar refeições por doces resulta em desnutrição por falta dos alimentos básicos e fome crônica, uma vez que os doces são rapidamente absorvidos e elevam a produção de insulina muito rapidamente.

Não coma sem estar atento ao alimento - evite comer na frente do computador, assistindo TV ou estudando. Ao não observarmos o que e o quanto comemos, grandes volumes são ingeridos sem a percepção da saciedade.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eu quero, eu posso, eu consigo.


Há uma energia dentro de nós que impulsiona para realizarmos o que queremos: ela se chama " força de vontade ". É a decisão firme que uma pessoa toma de alcançar um objetivo, com todo o seu empenho, mesmo que seja algo extremamente difícil ou até que pareça impossível aos olhos do mundo. Quem tem força de vontade enfrenta sem receio os problemas e dificuldades, e a cada passo essa energia vai crescendo e fortalecendo até tornar-se inquebrável.
Existem pessoas que querem muito uma determinada coisa, mas quando se deparam com os obstáculos, desanimam. Outras, jamais desistem, elas focam seus objetivos e nada as tira do caminho.
O grande jogador " Magic " Johnson, por exemplo, quando adolescente, foi excluído de um time de basquete, pois o técnico dizia que ele não jogava nada! Homens notáveis como Albert Eisnstein e Tomas Edson foram chamados de " burros " e idiotas por seus professores. No final, essas pessoas trinfaram e os professores e treinadores é que ficaram desmoralizados.
Assim como eles, várias pessoas que foram rejeitadas ou que viram as coisas dando errado, acreditaram que venceriam e, no final, conseguiram. Elas pensaram: " EU QUERO, EU POSSO EU CONSIGO ! " e foram em frente. Elas não desistiram, lutaram sempre, perseveraram, não abaixaram a cabeça , focaram um objetivo e o perseguiram. Ou seja, tiveram força de vontade.
Quem tem força de vontade sabe que, mesmo na crise, seus esforços darão frutos. Então, confie em Deus e comece a acreditar: " EU QUERO, EU POSSO, EU CONSIGO! ".

Isso acontece muito com as pessoas que almejam a gastroplastia o quanto antes, nunca desista de seus sonhos, lembre-se sempre: EU QUERO, EU POSSO, EU CONSIGO!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Desafio.


Meu orkut sobre gastroplastia foi excluido por denúncia, fico impressionada como até no mundo virtual qd se quer ajudar é uma guerra, assim como na vida. A vida também é uma guerra temos todos os dias que lutar com muita determinação e acreditar naquilo que realmente desejamos.
Não vou desistir, mesmo que eu tenha que todos os dias fazer um novo perfil, talvés para alguns isso incomode, mas para muitos outros seja muito importante e esclarecedor.
Não posso negar que existe um desconforto com uma atitude tão cruel como essa, mais volto a repetir, a vida é uma GUERRA!!

Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.
Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.
Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.
Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.
Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.
É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.
Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.
Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado.
Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.
É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente.
É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador.
Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.
Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.
Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão...
Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.
Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.
Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá.
Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos.
Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.
Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.

* * *

Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.
Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.
Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.
O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.
Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.

Obs: Se precisar envie um e-mail: aurea.bekman@gmail.com
Mas seu IP será identificado.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Depressão e Obesidade.


Difícil saber quando um quadro leva a outro, mas tem como descobrir analisando alguns sinais que a psicologia mostra.

É muito difícil saber com clareza se é a obesidade que provoca a depressão ou a depressão a obesidade. Estudos relatam que ambos os transtornos estão muito interligados. Tanto para depressão quanto para a obesidade existem diversos fatores emocionais e sociais que estão envolvidos e provocam muito sofrimento. O mais comum é encontrarmos pessoas, principalmente jovens pré-adolescentes e adolescentes entrando na fase adulta, em que o excesso de peso e a baixa auto estima contribuem para uma depressão.

Ilusão. É a palavra que define o que é comer por impulso. A pessoa que come compulsivamente está colocando no alimento uma série de fantasias e emoções que a leva a pensar que o alimento é o único responsável que irá preencher o seu vazio existencial.

Para que haja uma melhora na qualidade de vida da pessoa que come de maneira descontrolada, é necessária ajuda profissional. Regimes e dietas, muitas vezes, acabam se tornando outro ato compulsivo e não um tratamento adequado.

Viver hoje em grandes metrópoles está contribuindo para o surgimento de muitos outros malefícios que antigamente não existiam, como Síndrome do Pânico, Ansiedade, Bulimia e Anorexia, por exemplo.

A alimentação pode vir a ser um fator de grande importância na vida de uma pessoa ao ponto de causar muito sofrimento psíquico, fazendo com que ela se isole do convívio familiar ou social, além de colaborar com muitos outros transtornos em sua vida afetiva, e, até mesmo, profissional. Quando isso acontece é sempre importante que a pessoa procure ajuda de um profissional. Fazer regimes ou dietas por conta própria nunca é aconselhado.

Pesquise muito antes de optar pela gastroplastia.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ameixa.




Tipos

Há uma grande variedade, que apresentam diversas formas, cores e tamanhos.

Características

Várias outras frutas pertencem também à mesma família (rosáceas), tais como: - amêndoa amarela; - nêspera; - morango; - maçã; - damasco; - cereja; - pêssego; - pêra; - framboesa.

Dicas para consumo

Pode ser usada ao natural, quando frescas, em saladas de frutas, em diversos pratos doces, principalmente, quando secas (caldas, bolos, compotas, musses, geléias, pudins, etc.) e salgados (assados, com arroz e outros), vitaminas, sorvetes, licores, aguardente e enlatadas, em calda.

Observação

Há pessoas que têm reações alérgicas à ameixa (bem como ao damasco, à amêndoa, ao pêssego e à cereja – frutas da mesma família). Há outras que são alérgicas à aspirina, que também não devem consumir esta fruta. Normalmente, não deve ser comida em grande quantidade, devido á possibilidade de envenenamento, causado por uma substância chamada amigdalina.

Composição

Fibras (celulose e pectina), Vitaminas (B1, B2, Caroteno, pró-vitamina A, C), Sais minerais (potássio, cálcio, fósforo, ferro), Proteínas, Lipídios, Diversos óleos.

Valor calórico

Em cada 100 gramas: Frescas = 50 kcal; Secas = 170 kcal.

Indicações Terapêuticas

Como laxante

Devido à grande quantidade de fibras em sua composição, principalmente, quando é ingerida a ameixa seca - tomar a ¨água de ameixas¨, procedendo assim: deixar de molho, durante a noite, algumas ameixas e, de manhã, tomar a água e comer as ameixas.

Anemia

Por ser rica em ferro (em 100 gramas, tem 3,5 miligramas)

Aterosclerose

Usar a ameixa fresca, rotineiramente, para amenizar o processo degenerativo.

Bronquite

Deve-se usar a ameixa fresca e ameixa cozida. Misturar mel e própolis ao caldo do cozimento da ameixa, e tomar uma colher das de sopa, de hora em hora

Resfriado

Tirar a casca de algumas ameixas secas e assar no forno. Quando estiverem bem duras, moer bastante. Acrescentar uma colher das de sopa do pó a uma xícara de água quente.

Depois pingar algumas gotas de suco de limão, adoçando com mel e tomar bem quente.

Tosse

Tomar a mesma preparação indicada para o resfriado, aos goles, sendo aconselhável fazer gargarejos com esse líquido.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Metabolismo.

Existem várias maneiras naturais de aumentar a taxa de metabolismo do corpo. O metabolismo é exigido pelo organismo para sobreviver, pois é um processo de vida que transforma os nutrientes em energia que o corpo usa para suas funções cotidianas. É por causa do metabolismo, temos energia para andar ou falar.
Além disso, o metabolismo é requerido pelo corpo para o processo de cura, de reparação dos tecidos, combate a doenças e aumento da imunidade.
Há vários fatores que afetam o metabolismo do corpo, e estas incluem nutrição, atividade física, alimentação saudável, água e até mesmo o nosso próprio tipo de corpo e estrutura óssea. Se uma pessoa é muito obesa, então a taxa de metabolismo seria baixo. Um tecido muscular necessita de mais calorias para a manutenção de um tecido adiposo. A taxa de metabolismo elevado ajuda a converter o tecido adiposo no tecido muscular. Portanto, é fácil compreender que as pessoas com um bom corpo muscular e terá uma maior taxa de metabolismo.
Algumas das maneiras naturais de impulsionar o metabolismo se exercitando e comendo alimentos saudáveis que ajudam a impulsionar o processo. Há vários exercícios, como musculação, exercícios cardiovasculares, e outros exercícios que ajudam a impulsionar o metabolismo naturalmente. Exercícios aeróbicos quando realizada pelo menos 3 vezes por semana ajuda a aumentar a taxa de metabolismo. Ele não tem que ser longa e tão pouco como 20 minutos por dia pode ajudar a aumentar a taxa de metabolismo. Outros exercícios são corrida, caminhada, ciclismo, natação e corrida. Estes são os exercícios intensivos que ajuda a queimar mais calorias e aumentar gradualmente o metabolismo.

Fast-food e obesidade | Mundo do Marketing.

Sente-se na porta de um fastfood e faça um exercício de observação de pelo menos uma hora. É inevitável não fazer uma relação direta com a obesidade. Por um lado isso não é uma questão de preconceito, é uma questão de saúde global, mas por outro é uma questão de liberdade de escolha. Cada um veste o número de roupa que bem entende.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Seja sempre humilde.

Durante meu primeiro ano da faculdade, nosso professor nos deu um questionário.
Eu era boa aluna e respondi rápido todas as questões até chegar a última:
"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?".
Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes.
Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela?
Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.
"É claro!", respondeu o professor. "Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas.
Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "alô".
Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era D. Maria.

Obs.: Você pode e deve ser importante, mas o mais importante é o respeito ao próximo e o valor que você dá aos humildes.

A vida melhora imensamente quando você pára de deixar as coisas acontecerem e passa a fazer as coisas acontecerem.
Ao invés de ser uma vítima, seja alguém que faz.
Ao invés de procurar alguém para culpar, procure pelo que você pode fazer. Ao invés de perguntar:
"Por que isso aconteceu comigo?", pergunte "O que posso fazer?"
Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus
objetivos.
Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com determinação. As coisas que lhe acontecem têm uma importância menor ao lado do que você pode fazer com elas.
Seu senso de direção, seu foco, seu comprometimento e ação eficaz guiarão você em qualquer situação, não importa o que aconteça.
Seja responsável – nos seus pensamentos, suas palavras, suas crenças, suas ações – pelas coisas que acontecem, e elas serão muito mais ao seu gosto. Faça a vida acontecer e ela acontecerá para você também.

Acredite no seu sonho.


Não importa o que é o mundo,
o importante, são os seus sonhos.
Não importa o que você é,
o importante é o que você quer.
Não importa onde você está,
importa onde você quer chegar.
Não importa o porquê,
o importante é vc querer.
Não importam suas mágoas,
o importante mesmo são suas alegrias.
Não importa qtas vezes tentou.
O passado?
Guarde na sua lembrança.
Nunca pense em julgar.
Não veja, apenas olhe.
Não escute, apenas ouça.
Não toque, sinta.
Acredite naquilo que quiser.
E, não adianta sonhar,
se você não lutar.
O mundo é um espelho.
Não seja só o seu reflexo
só acreditando num futuro.
Você conseguirá a paz
para alcançar seus sonhos.


Seja forte e carajoso, esse é o segredo.

domingo, 20 de setembro de 2009

Homens emagrecem mais fácil que mulheres .

Mulherada amiga, está comprovado: eles têm maior facilidade de perder peso do que a gente! A verdade é que fatores como sexo e idade influenciam muito nos resultados obtidos com a malhação e o regime.

A partir dos 25 anos, o corpo começa a perder massa muscular, o que dificulta a queima de calorias. Isso porque, com o envelhecimento, a quantidade de energia que a gente precisa para sobreviver vai diminuindo. Dessa maneira, é claro que fazer exercício ajuda o nosso corpo a continuar queimando mais calorias e, com isso, é possível evitar o ganho de peso com o avançar da idade e os inevitáveis processos adaptativos do nosso corpo.

Como pode ser visto, nessa luta entre o metabolismo e a idade, os homens são mais beneficiados porque eles têm um hormônio em maior quantidade que a mulher: a testosterona. É ele que faz com que o músculo de todo corpo cresça de forma mais acentuada e, com isso, atue na queima de energia de maneira mais efetiva.

sábado, 19 de setembro de 2009

Quais documentos são necessários para fazer a gastroplastia?


Terão que passar pelos seguintes médicos:

Cirurgião bariátrico (ele vai fazer um pedido do médico da cirurgia, contendo um resumo da história do paciente, existência ou não de patologias correlatadas, peso, altura, IMC, técnica cirúrgica proposta, materiais especiais a serem utilizados);

Endocrinologista ou clínico (ele vai fazer um relatório do contendo os tratamentos efetuados, bem como o tempo de tratamento e seus resultados);

Cardiologista (ele vai fazer um relatório médico afastando cardiopatias e coagulopatias que contra-indiquem o procedimento);

Psiquiatra (ele vai fazer um relatório contendo aptidão para ser submetido à cirurgia – informando a presença ou ausência de psicopatias graves – bem como as conseqüências que podem ser promovidas pela cirurgia);

Psicopatas:

No entanto, costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança. Com freqüência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio. Os psicopatas não sentem culpa. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.

Depoimento.


Oi, me chamo Meire Marcia, tenho 114 Kg, sempre fui gordinha e já passei como todos vcs vergonha e humilhações por conta da obesidade.
Sempre lutei para mudar isso em minha vida. Esse ano comecei a sentir muitas coisas estranhas que nunca havia sentido devido à obesidade, mas em momento algum achei que essas coisas acontecessem devido ao excesso de peso. Foi quando então resolvi ir a um clínico e o mesmo me passou vários exames e por incrível que pareça os mesmos deram NORMAIS!!, porém minha pressão subia de forma absurda sempre acompanhada de taquicardia e falta de ar. Foi quando então passei a ter medo da MORTE ( coisa que nunca tive antes ).
Comecei a pesquisar sobre a obesidade e as comorbidades que poderiam estar associadas à ela e pude ter a certeza de que esse era o meu problema.
Busquei mais profundamente sobre o assunto pesquisando cada dia mais, olhando fotos e relatos de pessoas que já haviam se submetido a cirurgia de gastroplastia e me dando conta de que eu tb poderia passar pelo tal procedimento e ser feliz ( sem doenças ) com essa mesma técnica. Confeço que sempre tive a curiosidade não só de saber do antes e depois das pessoas, mas curiosidades do tipo: se doia, como era o pós recente e o pós a longo prazo da cirurgia e etc.
Posso afirmar aqui que a Aurea Bekman foi a pessoa que mais me esclareceu sobre o assunto e sempre, incansavelmente me ajudou com todas essas minhas dúvidas me orientando e apoiando a minha decisão. Mulher guerreira e formidável!!
Bem... me informei sobre hospitais que faziam a cirurgia em minha cidade e então com toda força e garra fui buscar meu sonho que mudaria minha vida. Consegui marcar a primeira palestra e nesse mesmo dia passei muito mal, minha pressão subiu e tive muita falta de ar e como de se esperar, perdi a palestra... mas não desisti! Não consegui marcar outra pois a procura é muito grande.
Como entreguei minha vida a DEUS e tudo peço direção a ELE, em uma das minhas orações me veio um sinal para ir a um programa de TV e tentar ali minha tão sonhada GASTROPLASTIA.
Confesso que surgiram várias coisas que poderiam me fazer desistir mas insisti e fui a diante, parei em endereço errado, me perdi para chegar no programa, mas não dei o "braço a torcer" pois com minha fé tinha certeza que estava no caminho certo e iria vencer!!
Bem... galera, resumindo a minha história, fui a consulta no dia 09 de setembro, estou correndo atrás dos exames e em nome do SENHOR JESUS eu vou conseguir em breve a minha GASTROPLASTIA!!
Podem ter a certeza de que assim que estiver com a data da cirurgia avisarei à todos para que juntos oremos pelo meu sonho!!

OBS.: Essa minha luta incessante se deu início em 13/08/09 e preciso dizer a todos que por um motivo ou outro ainda não operaram, que não desistam de seus sonhos!! Deus e a nossa saúde em primeiro lugar!!
Um grande beijo à todos ,

Meire Marcia

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Hoje estou muito cansada, muitas coisas ao mesmo tempo, sem saco no popular, só passei para dar uma boa noite a todos que passam por aqui a procura de alguma resposta,
Amanhã estarei renovada.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cirurgia bariátrica e alcool.


Psicoterapeuta - CRP 38932 - Mestre em Psicologia Social PUC de São Paulo, autor do livro "Magro. E agora? Ed. Vetor". Sócio-fundador da ONG Casa do Cuidar

As pessoas que sofrem cirurgia de bypass gástrico (na qual o estômago é reduzido a no máximo 20%, com sua parte superior separada e grampeada horizontalmente) se embriagam mais rapidamente e demoram mais para voltar ao estado de sobriedade, segundo um estudo de cientistas da Universidade de Stanford. O grupo afirma que o procedimento cirúrgico, cada vez mais comum para combater a obesidade, intensifica os efeitos do álcool. A pesquisa foi inspirada pela apresentadora de TV Oprah Winfrey, contou John Morton, professor-assistente de cirurgia em Stanford e que realizou mais de 100 mil procedimentos desse tipo. Morton foi entrevistado por Winfrey no ano passado para discutir os efeitos da cirurgia e teve a atenção despertada para a preocupação da audiência em relação ao álcool. "Ouvi a piada de que um paciente bebeu um copo de vinho e foi preso por dirigir bêbado, mas quis saber se realmente havia uma diferença entre o antes e o depois da cirurgia", explicou. Para medir os efeitos do álcool, os cientistas deram um pouco de vinho tinto para 19 pacientes operados e 17 pessoas que não passaram pela cirurgia. Depois foi medido o nível de álcool a cada cinco minutos. Os pacientes operados chegaram a um pico alcoólico na respiração de 0,08% comparado com o outro grupo, cujo nível máximo foi de 0,05%. Nos Estados Unidos não se pode dirigir com um nível de álcool igual ou superior a 0,08%. Os pacientes com bypass também levaram mais tempo para voltar ao nível zero de álcool --cerca de 108 minutos em média, contra os 72 minutos do outro grupo. A cirurgia também altera a maneira com que se metaboliza o álcool, segundo o estudo, que foi apresentado na reunião anual da sociedade americana de cirurgia bariátrica (American Society for Bariatric Surgery). Quase 150 mil americanos passam por esse tipo de cirurgia por ano.

Chiquinho Scarpa tem alta. ( entrevista com a Folha )


FOLHA – Como é voltar para casa?
CHIQUINHO SCARPA – Depois de ter sofrido cinco operações e ter recebido a extrema-unção duas vezes, nada melhor do que estar em casa.

FOLHA – Extrema-unção?
SCARPA – É verdade. Fui dado como clinicamente morto duas vezes, então minha família chamou o padre Gonçalo uma vez e, na segunda, para não repetir o padre, chamaram um da igreja Nossa Senhora do Brasil.

FOLHA – Como é acordar depois de 45 dias em coma?
SCARPA – Você acorda completamente dopado. Eu voltei a raciocinar faz uns quatro, cinco dias. Com o fato de eu ter deitado há muito tempo, os músculos desaparecem. Minha grande sorte é que sou faixa-preta em aikidô. Tenho uma vida esportiva muito rígida. O meu pessoal [dos treinos da arte marcial] é que dá aula para o GOE (Grupo de Operações Especiais da polícia de São Paulo). Agora já mexo as mãos, os braços. Só faltam as pernas, por isso tenho que exercitá-las todos os dias

FOLHA – Já leu reportagens sobre sua internação?
SCARPA – Como eu não estou articulando bem a vista, não li nenhuma notícia ou cartas. Mas, quero responder a todos [os que lhe escreveram] de próprio punho.

FOLHA – O que causou a complicação da cirurgia?
SCARPA – A operação do estômago foi um sucesso. Quando cheguei aqui em casa, os pontos do estômago romperam e voltei para o hospital Sírio-Libanês. Peguei todas as bactérias possíveis e imagináveis. Tem uma bactéria muito rara que só três pessoas no mundo pegaram e eu fui a quarta pessoa. A gozação lá no Sírio-Libanês era essa: “Até isso você faz diferente”. Fui cuidado por uma equipe de 12 médicos, todos de primeira.

FOLHA – Faltaram cuidados no pós-operatório?
SCARPA – Falam que eu me descuidei, mas não dava nem tempo, porque cheguei da operação à tarde e, à noite, eu voltei para o hospital. Nem dormi.

FOLHA – A cirurgia de redução de estômago era mesmo necessária?
SCARPA – Eu engordei muito. Estava com 118 kg, o que é muito para 1,71 m de altura. No hospital, perdi líquido, e saí pesando 102 kg. Mas acho que não emagreci [em gordura]. Quero chegar aos 80 kg. Disseram que tomei muito líquido após a cirurgia. Pode até ser. Mas tudo bem, agora estou em plena recuperação.

FOLHA – Arrependeu-se da cirurgia?
SCARPA – Por enquanto, estou arrependido. Mas é algo para o resto da vida. Minha irmã Fátima fez e perdeu 58 kg, mas deixaram o estômago dela menor, só pode comer 25 mililitros, senão vomita. O meu tem 500 mililitros. Dá para comer uma picanha inteira.

FOLHA – Qual sua programação ?
SCARPA – É aquela programação chata: acorda, faz fisioterapia, toma banho, almoça… Agora já estou fazendo a barba. Ando meia hora com fisioterapeuta, depois acordo e vou ver um filme. Mas não entrei mais na internet, não mexi mais em computador. E nem os amigos eu posso receber pessoalmente. Os médicos proibiram qualquer emoção. Agora a Rosi ( minha mulher) passou o telefone debaixo do pano, porque assim falo com alguém. Estou falando dentro do banheiro. Se [os enfermeiros] me pegam aqui, me fuzilam.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cirurgia bariátrica pode afetar a saúde bucal.


Pesquisa realizada com 57 pa­cientes que passaram pela cirurgia bariátrica (redução do estômago), no Ambulatório de Obesidade Mórbida do Hospital das Clínicas da Unicamp, apontou índice de comprometimento da saúde bucal acima da média regional e da nacional nessa população. A constatação foi feita pela cirurgiã-dentista Beatriz Balduino Ferraz da Silva em sua dissertação de mestrado apresentada na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). A pesquisa foi orientada pela professora Dagmar de Paula Queluz.

Segundo a pesquisadora, a necessidade de um acompanhamento especializado antes e após a cirurgia se faz necessário por vários motivos. Primeiro, porque o paciente que se submete ao procedimento necessita mastigar muito bem os alimentos devido à capacidade gástrica reduzida. O que Beatriz observou, no entanto, é que na amostra da pesquisa 87,7% dos pacientes apresentaram necessidade de prótese dentária. “Constatei a ausência de dentes ou próteses em condições inadequadas, o que pode levar a dificuldades na mastigação”.

Outro fator refere-se às condições pós-operatórias. Na maioria das vezes, a pessoa sofre com vômitos freqüentes por um período. “Para eliminar o gosto ruim da boca, o paciente acaba escovando os dentes na seqüência, quando na verdade o recomendado é utilizar soluções alcalinas para neutralizar a acidez salivar antes da escovação. A acidez amolece a superfície dos dentes, causando a erosão dental”, explica.

Além de fazer a avaliação clínica e identificar os principais problemas dentários desses pacientes, a cirurgiã dentista também aplicou questionário avaliando a autopercepção que possuem da saúde bucal. Há relatos, destaca Beatriz, que a pessoa não procurava o dentista por conta do excesso de peso. “Eles diziam que tinham medo de sentar na cadeira e quebrá-la ou ainda passar por outros tipos de constrangimento pelo excesso de peso. Eles procuram o tratamento apenas em situações emergenciais, entre as quais quebra de dente ou dor”, esclarece.

A partir destes resultados, Beatriz destaca a importância de se incluir um cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar que realiza a cirurgia de redução de estômago. Para ela, tanto no pré quanto no pós-cirúrgico as orientações especializadas associadas à reabilitação protética poderiam auxiliar muito na redução dos índices de comprometimento e minimizar os riscos pós-operatórios a que esses pacientes estão sujeitos. Ela justifica argumentando sobre o aumento significativo deste tipo de intervenção no Brasil. Só o Hospital da Unicamp realiza quatro cirurgias por semana.

Entrevista com Dr. Moacyr Pires de Mello.

Dr. Moacyr Pires de Mello é médico, cirurgião plástico pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e trabalha nessa especialidade no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.



DrauzioVamos partir de alguns casos de pacientes que se submeteram à cirurgia plástica da obesidade. Quantos quilos emagreceu a senhora da imagem 1a?
Moacyr – Essa senhora emagreceu 120kg após a cirurgia bariátrica. Quando isso acontece, geralmente a primeira reclamação do paciente é a respeito do avental que se forma no abdômen, provocado pela grande flacidez que tomou conta do tecido cutâneo. Depois, aparecem as outras necessidades, como cirurgias plásticas de mama, coxa, braço e tórax que, de certa forma, complementam a cirurgia de abdômen (imagem 1b).

DrauzioNa imagem 2 a, o avental é formado somente pela pele do abdômen?
Moacyr – Esse paciente, que havia emagrecido por volta de 80kg, estava num SPA, preparando-se para fazer a cirurgia bariátrica. Numa primeira etapa, foi retirado apenas o excesso do avental e, depois de concluído o emagrecimento, realizadas outras cirurgias plásticas.

DrauzioAs imagens 2 b e 2 c deixam evidente que o avental pode chegar até o joelho.
Moacyr – Geralmente, o avental vai até o meio da coxa ou até o joelho, mas pode ir até bem abaixo dos joelhos em alguns casos.

Drauzio – Essa enorme perda de peso associada ao abdômen que despenca provoca um desequilíbrio no corpo?
Moacyr – Provoca, mas esse desequilíbrio é compensado com o tempo pelo desenvolvimento da musculatura e pelo reposicionamento da coluna.
De fato, quando se retira esse excesso que está abaixo da linha da cintura, o paciente perde a noção de equilíbrio, porque muda o centro de gravidade e ele leva alguns dias para adaptar-se à nova posição.

DrauzioQuantos quilos de tecido você costuma tirar em média nesses casos?
Moacyr – Essas imagens referem-se a casos de pacientes que ainda não concluíram o emagrecimento. Na fase intermediária, chegamos a tirar por volta de 30kg ou 40kg. No entanto, se a pessoa conseguir esperar, o ideal é realizar as cirurgias estético-funcionais no final do processo de emagrecimento, mas nem sempre isso é possível.


DrauzioQue critério vocês adotam para saber qual é o momento certo de intervir depois que a pessoa fez uma cirurgia no estômago e perdeu peso?
Moacyr – Eu digo que a gastroplastia é uma cirurgia inteligente. Quando a pessoa estabiliza o peso com a alimentação considerada normal para ela depois da cirurgia bariátrica, isto é, quando pára de emagrecer, é o momento certo para fazer a cirurgia plástica da obesidade. O Índice de Massa Corpórea (IMC), entre outros, ajuda a determinar o peso ideal não só para realizar a cirurgia plástica com sucesso, mas também para a pessoa viver bem.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Advogada processa médico do apresentador Faustão após cirurgia.


A advogada Daliana Kristel Gonçalves Camargo, 31, está processando o médico Áureo de Paula (que operou o apresentador Fausto Silva) por problemas de saúde após ter passado por uma gastrectomia vertical com interposição de íleo.

Daliana, que foi submetida à intervenção em 2005, não tinha diabetes e queria apenas perder peso. Ela havia sido operada, pelo mesmo cirurgião, para colocação de um balão, mas não emagreceu.

Segundo seu advogado, Marcelo Di Rezende, o médico disse que, com 100 kg, ela poderia passar por um procedimento que resolveria o problema.

Então, ela engordou, passando de 76 kg para 95 kg. Pagou R$ 20 mil pelo procedimento.

Os problemas surgiram após a cirurgia. Segundo o advogado, ela não conseguia comer e passou a vomitar várias vezes ao dia.

Daliana teve uma úlcera perfurada e uma fístula (orifício) no estômago. Já passou por nove cirurgias e 17 microcirurgias, mas ainda não foi possível fechar a fístula.

Há mais de dois anos ela não pode comer nada. "Ela se alimenta por via enteral [com sonda] ou parenteral [pela veia]", a mesma está aposentada por invalidez.

A técnica cirúrgica de redução do estômago a que o apresentador Fausto Silva se submeteu não está regulamentada nem é reconhecida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica).

Faustão anunciou em seu programa o método, mas não tem dado entrevistas sobre o assunto sob o argumento de não querer fazer apologia de um procedimento que não sabe se funciona.

Desenvolvida pelo cirurgião goiano Áureo Ludovico de Paula, a gastrectomia vertical com interposição de íleo foi desenhada para curar o diabetes tipo 2 -e não para tratar apenas a obesidade. A técnica é usada no país há cerca de seis anos e pelo menos 450 pacientes já passaram pelo procedimento.

A diferença para a cirurgia convencional está na recolocação do íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o jejuno. Ao entrar em contato com o alimento, o íleo começa a produzir GLP1 (hormônio que estimula a produção de insulina). Nos diabéticos tipo 2, a insulina está reduzida no organismo e o íleo produz pouco GLP1 porque a maior parte do alimento já foi absorvida.

Com o reposicionamento de parte do intestino, o alimento entra em contato mais rápido com o íleo, o que pode aumentar a produção do GLP1.

Especialistas criticam a técnica e dizem que não há evidências científicas de sua eficácia.

"O que temos são resultados de um único médico, que está realizando essa cirurgia experimentalmente, sem que nenhum outro cirurgião do mundo a faça. Além disso, é uma técnica que não segue as normas do CFM", diz Thomaz Szegö, presidente da SBCBM.

Segundo o cirurgião Marcos Leão Vilas-Boas, essa técnica acrescenta etapas que, ao final, promovem o mesmo resultado da cirurgia convencional. "No bypass ( Capella ), conseguimos aumentar em 20% a produção do GLP1. O paciente perde peso e melhora o diabetes. Não vale a pena se submeter a uma técnica que não é completamente aceita."

A nova cirurgia não consta da lista de procedimentos aceitos pelo CFM. Segundo o corregedor Pedro Pablo Magalhães Chacel, toda técnica precisa ser autorizada. "Se ela está sendo realizada de maneira experimental, precisa de autorização da Conep [Comissão Nacional de Ética em Pesquisa]. Caso contrário, não pode ser feita."

Gyselle Saddi Tannaus, coordenadora da Conep, diz não há nenhum registro de protocolo de pesquisa envolvendo essa cirurgia no órgão. Por isso, expediu ofícios para os comitês de ética de Goiânia e para o próprio cirurgião pedindo esclarecimentos. O prazo de resposta é de sete dias a partir do recebimento.

"Todo novo procedimento na área de saúde precisa passar pelo crivo do comitê de ética local e pela comissão nacional, em Brasília. Se o procedimento não é experimental, ele [Áureo de Paula] terá que comprovar que é um método consagrado.

Se for experimental, ele terá que apresentar todo o protocolo da pesquisa", afirma.

Desabafo de uma tia.


Eu e minha família estamos nos recuperando de uma lamentável perda. Meu sobrinho de dezessete anos veio a falecer após seis dias de cirurgia [de redução de estômago].

Tudo correu bem durante a mesma, não havendo necessidade de CTI: foi direto para o quarto. No terceiro dia pós cirúrgico teve alta. Já em casa, demonstrava sinais de fraquezas e os vômitos eram constantes e preocupantes, com barulhos (ânsias) estarrecedores. Aparentava uma certa decepção com aquelas reações incômodas. Tudo que ingeria (somente líquidos) não parava em seu estômago.

Seus pais entraram em contato com o médico, que dizia serem normais estas reações. Quando seu pai o auxiliava no banho, teve um súbito desmaio. Fiquei na tarefa de pedir socorro, pois já imaginava o pior e tinha visto ele sofrer muito nestes dois dias que retornara para casa e queria me poupar de futuros traumas, Deus sabia que não iria suportar.

Meu cunhado apareceu o mais rápido possível com carro para levá-lo ao pronto socorro. Infelizmente o serviço de atendimento de urgência da minha cidade é um órgão incompetente, e sugeriu que o levássemos a unidade de atendimento de urgência mais próximo da minha residência e não foi submetido aos primeiros socorros, que provavelmente (talvez) seriam inutéis, pois segundo algumas pessoas que nos ajudaram a transportá-lo até o carro já demostrava sinais de óbito.

No P.S. tentaram reanimá-lo, mas infelizmente os médicos constataram sua morte. Está sendo muito difícil para toda a família, jamais imaginávamos perder alguém tão jovem na família ,cheio de sonhos.

Com muita fé em Deus estamos dando força um para o outro, fazemos parte de uma família numerosa (15 filhos), e sabemos que podemos dividir esta dor. Seus pais e irmãos aos poucos estão sendo refrigerados pela fé que têm em Deus. Temos a consciência que o Nosso Amado, mesmo que na sua eloquência nos fará uma falta enorme, um vazio… faltará sempre um pedaço de nós.

Antes da cirurgia ele estava pesando 138kg. Revendo o álbum de família percebi o quanto seu físico o incomodava: nas reuniões em família ficava sempre nos cantinhos e com os mesmos primos, que têm mais ou menos a sua idade.Sinto muito, diante do meu amor incondicional de tia, não ter percebido, e enxergado o quanto se sentia, talvez “diferente” e rotulado pelos olhares de reprovação de uma sociedade que idealiza somente biotipo físico dentro de uma normalidade padrão.

Fazer esta cirurgia não foi uma decisão de um dia para o outro. Foram três meses de tratamento físicos e psicológicos. Estamos agora na fase do “SE” (se tivesse feito isso, se não tivesse feito aquilo), elaboramos hipóteses questionando sobre a cirurgia e sua eventuais complicações. Segundo sua mãe, ao ir para o hospital fazer a cirurgia, no percurso, estava muito feliz. Depositara nela (cirurgia) toda sua esperança de ter uma vida feliz e de qualidade, mas o resultado não foi como esperávamos. Na verdade, sentia-me insegura quanto à cirurgia, pois já havia escutado muitas histórias negativas por aí. Sou de uma família com tendência a obesidade, inclusive eu mesma estou na luta para emagrecer desde a minha adolescência, vivo no temido efeito ioiô. Apesar de passar por todas as dificuldades de uma pessoa acima do peso em todos os sentidos, não imaginava que o nosso Teteuzinho era vítima dos mesmos conflitos pessoais que vivi e vivo, pois o aceitávámos acima de qualquer situação, e erramos (talvez) por amá-lo demais. A cirurgia, no entanto, pode ter sido prematura.

O que nos conforta é o fato de trabalharmos com a possibilidade dele correr risco de morte com o seu sobrepeso. A cirurgia não foi uma medida acertada e feliz, mas poderia ter um ataque cardíaco a qualquer hora, pois não há coração que aguente. E aí…como ficaríamos se ele não tivesse tentado?

Mas só sei de uma coisa: redução de estômago na minha família hoje é um assunto OFF. Sabemos que cada caso é um caso, mas diante dessa situação optamos trabalhar com outras possibilidades.

Forte abraço!

Orem, pensem, pesquisem, orientem-se antes de tomar qualquer decisão que possa mudar sua vida e das pessoas que os cercam. Em suas orações lembrem-se de nós!


sábado, 12 de setembro de 2009

????

Conta a lenda que uma vez uma cobra começou a perseguir um vaga-lume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a cobra nem pensar em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças o vaga-lume parou e disse a cobra:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar ?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar....

Na gastroplastia não é diferente, existe uma desputa de quem emagreceu mais, quem fez plásticas, quem não precisará fazer plásticas, meu cirugião é o melhor, não tenho taxas baixas, enfim dentre muitas outras.
Por isso a importância do psicólogo, mas isso não é maior do que sua felicidade após a gastroplastia.

Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar.

Comer sem limites quando não se tem fome, pode ser um indício de compulsão alimentar


Comer um pedaço de torta de chocolate de vez em quando não é nenhum pecado. Ao contrário, pode até ajudar a relaxar depois de um dia estressante. Mas quando o desejo de devorar a torta inteira se torna frequente é melhor ficar alerta. Pode ser um indício de compulsão alimentar. Segundo endocrinologistas , a compulsão pode ser definida como o desejo exagerado de comer algo. 'Quem sofre desse transtorno não pára de comer até que o alimento acabe'. Em geral, o compulsivo come sem ter fome e não se satisfaz. Tem a impressão de ser um saco sem fundo. e, na maioria das vezes, prefere os doces. Chocolate é o alvo preferido. A explicação é simples: ele estimula a produção de serotonina, substância do cérebro ligada à sensação de prazer e, com isso, alivia a depressão e a ansiedade. Frituras também agradam bastante.A compulsão pode ser causada por fatores fisiológicos, como regimes repetidos e os muito restritivos. Mas, em grande parte, deve-se a fatores psicológicos. Por isso, medicamentos só devem ser usados em caso de obesidade mórbida ou para dar um estímulo inicial ao tratamento, que deverá continuar com reeducação alimentar orientada por um nutricionista, um endocrinologista e um psicólogo. Para psicólogos , ansiedade, tensão tédio, perdas (de namorado ou emprego, por exemplo), planos que não dão certo e excesso de obrigações são as causas psicológicas causadoras da compulsão mais frequentes. 'É comum que as pessoas procurem no alimento uma forma de aliviar o sofrimento. A compulsão é causada pelo desejo de preencher um vazio comendo, não pela fome', esclarece. Gula não é compulsão Gula é aquela bola um pedaço de pizza a mais. Tentação que todos podem se permitir, de vez em quando, sem remorsos. Já a compulsão descontrole. A pessoa não mastiga direito, nem sente o gosto do que está comendo. Movido por questões emocionais e não por fome, o compulsivo tenta engolir os problemas. Bulimia e compulsão: transtornos distintos Ao contrário da bulimia, em que se come exageradamente e, depois, devido à preocupação com o peso, apela-se para diuréticos, laxantes, vômitos induzidos e jejum prolongado,...No transtorno compulsivo, a sensação de remorso não leva a pessoa a tentar reverter a comilança com atitudes agressivas, por isso, a compulsão alimentar é um dos grandes causadores da obesidade.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Considerado o homen mais gordo do mundo.

O mexicano Manuel Uribe, considerado o homem mais gordo do mundo em 2007, que tinha mais de 560 kg, se casou em Monterrey. O evento teve cobertura do Discovery Channel, que exibiu as imagens, com exclusividade, em um programa especial que receberá o título de "My Big Fat Mexican Wedding" ("Meu Grande e Gordo Casamento Mexicano", em tradução livre).
Desde o recorde, Uribe, que tem 43 anos, já emagreceu mais de 230 kg. Ele foi levado em sua cama de sua casa, no município de San Nicolás de los Garza, para o Clube de Leões de Monterrey, onde se casou com Claudia Solís, sua namorada há dois anos. A cerimônia foi às 18h (22h de Brasília).

O mexicano Manuel Uribe, 43, considerado homem mais gordo do mundo no ano de 2007
Uribe e Solís namoraram 2 anos. E se conheciam há quatro anos. Ela ia aos domingos falar sobre Deus. Ela sempre o apoiou muito para a perda de peso e ajuda em tratamentos. Sua sogra também ia ajuda-lo. Uribe diz: Amo Claudia e Juanito (filho dela)". Solís é viúva de um velho amigo de Uribe, que também era obeso e chegou a pesar 250 kg. Ele os apresentou antes de morrer, vítima de uma parada respiratória.
Uribe disse: "Nunca imaginei em minha vida que teria um casamento assim", disse Uribe à France Presse. "O casamento seria em casa, com família e um jantar simples, mas ligaram, do Discovery, para saber como ele estava e ele disse que ia casar. Então, pediram para fazer algo maior." O casal teve apenas um mês para transformar o casamento em um evento social.
Também patrocinaram a festa o canal Discovery Channel, a revista People e a emissora mexicana Televisa. Já o bolo ficará na conta das prefeituras de San Nicolás Zeferino e Guadalupe, vizinhos de Monterrey.
O menu escolhido pelo casal é de baixas calorias e é composto de creme de champignon, coxas desossada banhadas em creme de amêndoas e verduras na manteiga. Para beber teve tequila, uísque, refrigerantes e coquetéis.

Ele se tornou o homem mais gordo do mundo, e entrou na edição 2008 do Guinness, o livro dos recordes.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Duvidas mais frequentes.

Existe a possibilidade do estômago "voltar ao normal" alguns anos após a cirurgia?
• Não, o estomago novo pode até aumentar um pouco, mas não voltar o normal.

• No caso da Banda Gástrica como o estomago não foi diminuido, se a mesma for eventualmente retirada o mesmo volta ao normal
.

É recomendado um acompanhamento psicológico ao paciente, após cirurgia com tantas mudanças significativas?
• Sim, mas não só o acompanhamento psicológico. Os pacientes devem ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar desde da cirurgia pro resto de sua vida, vc vai casar com a equipe.

. Através da cirurgia, é possível acabar com alguns problemas como Diabetes e Hipertensão?
• Sim, essas comorbidades melhoram muito com a perda de peso pode até acabar com o uso de medicações nos tratamentos.

. Devido à sobra de pele após gastroplastia, é recomendavél uma cirurgia plástica?
• Boa parte dos pacientes pode vir a necessitar de cirurgia plástica corretiva, mas isso depende de fatores como idade, flacides da pele, até que ponto encomoda o (a) gastroplastizado.
Devemos lembrar, que o maior problema encontrado é na hora de escolher o cirugião, pos virou um cartel. 90% cobram por fora e não gostam de operar gastroplastizados, acham bem cansativa a cirurgia mas vale apena procurar pq ainda se acha.

Se vc acha mesmo que deve ser feita alguma coisa contra a obesidade, não deixe de cobrar seus direitos.



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Depoimento de Ana Carolina.




Minha história com a gastroplastia está integralmente relacionada à história de duas outras mulheres: minha mãe e minha irmã.
Minha mãe era diabética, hipertensa, renal crônica (fazia diálise peritonial diariamente), cardíaca (com duas pontes de safena), obesa e fumante. Morreu aos 64 anos vítima das tão famosas COMORBIDADES de que tanto ouvimos falar quando procuramos saber o que é a gastroplastia: os problemas circulatórios nas pernas em função da associação diabetes x doença renal crônica x cigarro fizeram com que ela perdesse as pernas aos poucos em um período de 5 meses, até que uma infecção generalizada, mesmo após a amputação das duas pernas, levou a falência dos seus órgãos.
Na ocasião da morte da minha mãe, em 2001, eu pesava cerca de 150 quilos, era fumante, mas não tinha ainda nenhuma comorbidade. Eu já havia entrado em contato com a cirurgia em 2000 quando, passeando na casa de amigos em São Paulo, acompanhei uma amiga a uma consulta na clínica do Dr Garrido. Voltei animada com essa possibilidade. Mas naquela época a cirurgia ainda não era uma moda e o médico me achou saudável, vaidosa e bem resolvida demais pra recomendar a cirurgia. De fato eu nunca tive problemas com a estética de gordinha. Meu medo era em relação a herança genética das COMORBIDADES.
Foi depois que minha mãe faleceu que comecei a pensar mais seriamente na gastroplastia. Mas esse período após a morte foi de muita depressão e mudanças na minha vida e isso adiou os meus planos. Só em 2004, depois que uma amiga operou com sucesso e eu conheci o Dr Fábio Viegas é que eu realmente tomei a iniciativa de marcar uma consulta. Resumindo: demorei mais de um ano pra coneseguir fazer a cirurgia em função dos problemas que a maioria enfrenta com planos de saúde etc.
Operei em 8 de setembro de 2005 pesando mais de 170 quilos (com 1,76 de altura e 35 anos). Minha cirurgia foi muito tranquila, dentro da normalidade. Como todos os pacientes que operam fiquei de um dia pro outro no CTI e mais dois dias no quarto e fui pra casa com meu dreno e meus líquidos de 5 em 5 minutos. Fiz todo o processo direitinho e não tive nenhuma INTERCORRÊNCIA (outra palavrinha que adoram...). No primeiro mês perdi 16 quilos e fui perdendo em média 8 quilos por mês até que em 11 meses já havia emagrecido mais de 70 quilos e me dei por satisfeita. Hoje sou uma mulher normal, ainda gordinha mas saudável e com menos chances de desenvolver as tais COMORBIDADES. Alcancei a minha meta e minhas expectativas com a cirurgia. Hoje, com 4 anos de operada e aos 39 anos de idade parei de fumar, faço exercícios físicos leves regularmente, me alimento bem, como de tudo, com os cuidados necessários e consigo me manter saudável, sem anemias ou grandes deficiências vitamínicas. Já fiz algumas plásticas também.
Não posso dizer que tive problemas com a cirurgia. Os pontos negativos que poderia citar, são:

- o primeiro mes, que é um mes de sacrifício e de transição muito importante. Todo mundo que resolve fazer essa cirurgia deve estar preparado e focado pra se dedicar a esse mês como um renascimento, com paciência e dedicação. Mas é difícil.

- A perda de cabelo, que pra uns é maior, outros menor... assusta. Caiu bastante após o terceiro mês, mais ou menos. Mas com o tempo vai recuperando. Hoje meu cabelo está praticamente normal (pra uma mulher de 39 anos que pinta os cabelos).

- cada um acaba desenvolvendo algum tipo de problema: alguns tem episódios de hipoglicemia, outros ficam hipotensos... eu sempre fui hipotensa, mas consigo controlar a pressão com a aliemntação. Meu maior problema são aos minha unhas. Não consigo me curar de um fungo que insiste em afetar todas as unhas da mão. Já fiz todos os tratamentos e exames possíveis, é um fungo comum e nada resolve. Quando me estresso as unhas quase caem depois vão crescendo. Mas logo começam a aparecer uns risquinhos pretos e elas ficam ocas novamente... paciência.

- E comer devagar, sempre... mesmo pra quem não tem o anel. Evita maiores problemas e dá maior sensação de saciedade. Mas é um saco! quem tem tempo pra isso? quem tem dentes pra isso??? risos...os meus já eram!
Bom, a minha cirurgia foi como dizem, um SUCESSO.
A terceira mulher da história, minha irmã Andréa, sempre foi contra a cirurgia. Aliás, eu não tive muito apoio da minha família, a princípio. Mãe faz falta nessas horas. Mas minha irmã me apoiou e me acompanhou mesmo sendo contra. Ela sabia que eu estava decidida e que era forte. Eu sabia que ia ficar bem e ia fazer tudo certo. Ela acompanhou todo o meu processo.
Mais velha do que eu 4 anos, ela já vinha apresentando as tais COMORBIDADES há tempos. Aos vinte poucos anos já era hipertensa e fazia controle da pressão com remédios. Nunca fumou, mas era obesa. Nunca foi tão gorda quanto eu, sempre pesou em média uns 20 a 30 quilos menos, mas era mais baixa que eu 6 cm.
Enfim, minha irmã, aos 40 anos, 1,70 de altura e cerca de 140 quilos, já estava diabética, era hipertensa e tinha um problema grave e mau diagnosticado no joelho esquerdo que, associado ao peso, gerava uma grande dificuldade de locomoção. Ela começava inclusive a ter alguns problemas na visão relacionados a diabetes. Escondeu isso da família, aliás escondeu a gravidade de todos os seus problemas, mas isso fez com que ela resolvesse operar. Pra superar os seus medos e traumas ela começou terapia na clínica pelo menos um ano antes da cirurgia. Estava muito consciente dos problemas que poderia ter operando e também dos que poderia ter NÃO operando.
Aos 42 anos, no dia 30 de agosto de 2007, ela operou e infelizmente teve uma embolia durante a cirurgia. Embora estabilizada e com a cirurgia terminada com sucesso, e com todos os incansáveis esforços do Dr. Fábio Viegas e sua equipe, ela veio a falecer 6 dias depois em função das sequelas normais de um quadro agudo como esse.
Alguns disseram que ela esperou demais, outros que ela não devia ter operado, outros que ela devia ter se tratado mais.... ela se tratou, se preparou, sabia o que estava por vir e aconteceu. Acontece. O que é bom e o que é ruim, sempre. Mesmo que a gente não queira e não procure por isso. Ela morreria mais dia, menos dia com um derrame, um infarto fulminante ou perdendo as pernas como a minha mãe...
Cada caso é um caso, o meu é esse. Não me arrependo e faria tudo novamente. Sempre soube dos riscos, vivi todos eles na carne e mesmo assim continuaria sendo a minha opção.
Mas não digo a ninguém que faça. Digo: conheça, se informe bastante, avalie se está preparado psicolgicamente e se é o que realmente quer.
Faça o que for melhor por você.

Beijos

Ana Carolina

(anacarolinabbraga@gmail.com se alguém quizer entrar em contato)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Obesa fica presa na roleta do ônibus.


A operadora de telemarketing Fernanda Vieira de Oliveira, 25 anos, prestou queixa na 1ª DP (Centro) contra a viação Zona Oeste. Ela teria ficado presa na roleta de um ônibus da empresa quando voltava para sua casa. Fernanda, que sofre de obesidade mórbida, acabou se ferindo durante as tentativas de retirá-la da catraca.
A vítima, que pesa 145 quilos, também teria sido humilhada pelo motorista e por um fiscal de ônibus, que ficaram fazendo brincadeiras enquanto ela estava presa. A roleta do ônibus teve que ser desmontada para que ela conseguisse sair do ônibus. O Corpo de bombeiros foi chamado“Fiquei mais de 40 minutos presa na roleta, mas eles não quiseram esperar. Ficaram tentando tirar a força. Eles falavam que o ônibus estava atrasado e que não podiam esperar os bombeiros. Depois, desmontaram a roleta e ficaram fazendo piadinhas. Obesidade não é brincadeira. É uma doença. Os bombeiros chegaram assim que funcionários da viação desmontaram a catraca. Ao verem o estado dela, eles a levaram para o Hospital Souza Aguiar, Centro do Rio. Ela, que sofre de diabetes e hipertensão, teve que ser medicada no local. Quando ela chegou ao hospital sua pressão estava 16 por 12. E com o corpo todo dolorido. Tive que tomar relaxante muscular para conseguir dormir. Além disso, fizeram tanta força para retira-la da roleta que acabou ferindo- a na barriga. O machucado está infeccionando. Ela não pode se machucar porque é diabética, pois demora a cicatrizar”,
No entanto, Fernanda falou que a pior agressão não foi física, e sim a moral. “Ficou com vergonha de voltar a pegar ônibus. Hoje em dia só vai trabalhar de trem. Fica bem mais longe do seu trabalho, mas se sente mais segura. Não pega ônibus porque tem medo de ser ridicularizada pelos fiscais da empresa. Eles deveriam ter mais respeito com os passageiros”,

Obesidade é doença!!!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Cirurgia bariátrica e rebeldia não combinam!!

Chiquinho Scarpa era rico e fino de berço. Ostentava, esbanjava e gostava de "aparecer".
Em abril de 2009, aos 57 anos se submeteu a cirurgia de redução de estômago pelo método Scopinaro pois chegou aos 110 kgs, seu manequim de 44 em 1996 passou para 54 em 2009, seu IMC era de 40 ( o que lhe considerava obeso mórbido ).
Isso nos prova que até nos "ricos" a obesidade " pesa" e muito. Com a "obesidade pesada" até os mais "riquinhos" deixam de frequentar lugares de costume por vergonha da silhueta mostrando então que a obesidade é sim um grande problema tanto nas comorbidades como principalmente no emocional.
A obesidade mórbida é um "FANTASMA" na vida de qualquer um. Não tem cor, idade, sexo ou classe social, para todos é o mesmo "PESADELO".
Recebida a tão esperada alta, Chiquinho segue para sua casa sob orientação médica e nutricional do pós operatório como todos os demais pacientes bariátricos recebem.
Mas parece que Chiquinho não entendeu as orientações da equipe multidisciplinar como todo rebelde em suas atitudes.
Por isso devemos lembrar sempre da grande importância do parecer pré cirúrgico psicológico assim como a continuidade desse atendimento.
Tendo então que retornar ao hospital devido uma fístula, esta dada à desobediência alimentar ( ingeriu 5 lts de líquido ).
Com a infecção generalizada diagnosticada pelos médicos e assistentes, existia também sinais de falência no fígado, pâncreas e rim. Para termos uma idéia da gravidade: a quantidade de glóbulos brancos de uma pessoa saudável, oscila entre 7.000 e 10.000 células e Chiquinho tinha apenas 1.600. Os médicos chegaram a estimar 10% de chance de sobrevivência.
Chiquinho então teve que se submeter a uma outra cirurgia para limpeza da cavidade abdominal. Permaneceu na UTI sedado e sob efeito fortíssimo de antibióticos.
Esse é o grande problema de pacientes bariátrico rebeldes.
Cirurgia bariátrica não é uma cirurgia de vesícula.
Pense e reflita sempre com consciência!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dicas.

A criança deve comer de tudo, sem excesso. O importante é usar o bom senso dos pais:
1º) No café da manhã, troque a manteiga por requeijão light, o presunto gordo pelo magro ou por peito de peru.2º) Prepare o lanche escolar do seu filho, caso a cantina da escola ainda não esteja oferecendo alimentos nutritivos.3º) Se o seu filho não têm limites, marque um dia da semana para os excessos (guloseimas, refrigerantes, salgadinhos, etc).4º) Não ofereça recompensas em troca de prato vazio (dá idéia à criança de que comer não é bom).5º) Não ofereça sempre o mesmo tipo de comida. O cardápio deve ser variado, colorido.6º)À tarde incentive a criança a deixar de lado as bolachas e os salgadinhos e explique a ela as vantagens da troca para frutas ou iogurtes.7º) Incentive o exercício físico diminuindo as horas em frente à televisão.8º) Não ameace a criança que não quer comer com castigo. Isso aumenta sua repulsa à comida. Haja como dissemos anteriormente, sem pressão e com calma.
Existe um conceito que " tudo o que você quiser fazer para o seu filho em termos de alimentação, faça-o enquanto ele estiver em seu ventre e nos primeiros anos de vida". Ensinando bons hábitos alimentares a seu filho nessa idade, com certeza você estará contribuindo para que ele seja um adulto saudável, livre da anemia e sem problemas com a balança.

Alimentação saudável.

Impor disciplina alimentar aos nossos filhos é uma missão que parece quase impossível, mas tem que ser encarada como um desafio. Há, no entanto, alguns pequenos truques que poderão ajudar os pais nessa difícil, mas gratificante missão.
O primeiro deles é tratar de definir um cardápio balanceado e variado para todas as refeições e, se o seu filho ou filha não quiser comer, o problema é dele (a). Mas deixe bem claro que não haverá dinheiro para lanches ou sorvete ou chocolate e que só haverá alimentação na próxima refeição.
Nunca devemos nos esquecer que é natural que a criança goste mais de um alimento do que de outro, mas temos que ter em mente que a cozinha da nossa casa não é um restaurante. A criança pode ter opção, porém quem tem que montar o cardápio são os pais.
Outra dica é dar bons exemplos. Se o pai bebe refrigerante durante as refeições, não adianta recomendar aos filhos que tomem sucos naturais de frutas. Da mesma forma os pais devem consumir verduras, legumes, etc... com satisfação para que os filhos sigam o modelo. Todo pai e toda mãe também já devem ter passado pela situação em que a criança recusa a comer cenoura ou brócolis. Mas ceder facilmente a um "não quero" é o primeiro passo para criar um pequeno ditador em casa.
Hoje já se sabe que os maus hábitos alimentares e o sedentarismo contribuem em parte para a obesidade infantil. Mas não é só isso. Estudos mostram que quando um dos pais é obeso, os filhos tem 50% de chances de também serem gordinhos. Quando os dois pais estão bem acima do peso, o risco pode chegar a 100%. O ideal é que a criança não entre na adolescência acima do peso. Estudos mostram que quando isso acontece ela tem 70% de chance de se tornar um adulto gordo.
A melhor forma de combater a obesidade infantil e brigar contra a balança seria associar dieta balanceada, exercícios e paciência. E a responsabilidade pelo sucesso do tratamento, como já dissemos, é sobretudo dos pais. São eles que devem escolher os cardápios dos meninos e programar as atividades físicas. A família deve ser reeducada para melhorar a qualidade das refeições consumidas e, exercício físico deve ser o "lema" de todos os componentes da casa.

Anemia na obesidade infantil.

A anemia é igualmente um problema grave. A criança torna-se apática, cansada, sem apetite e com dificuldades de desenvolvimento intelectual. Uma observação interessante a se fazer é que a anemia não é sinônimo de criança que passa fome, mas sim da que não come o que deveria comer.
Anemia e obesidade: presentes em todas as classes sociais
Como o trabalho feito pelo Ministério da Saúde é nacional, é natural suspeitar que a obesidade e a anemia estejam mais concentradas em crianças de famílias menos educadas ou mais pobres. Pois saiba que as classes mais favorecidas, que têm informação e dinheiro para consultar um pediatra ou um nutricionista especializado, apresentam índices tão alarmantes quanto as menos favorecidas, tanto em obesidade como em índices de anemia.
Parece que hoje nos países em desenvolvimento, principalmente no Brasil, nossas crianças estão imitando as americanas à mesa. Nas grandes cidades, almoçar na lanchonete já virou hábito. Em casa, os pais entulham a geladeira de comida semi pronta industrializada, uma saída bastante prática, mas muito menos nutritiva.
O estudo do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde tem concentrado séria atenção na alimentação dos bebês de 6 meses a 2 anos e os resultados têm mostrado que o cardápio infantil já começa com "problemas" nos primeiros anos de vida, fase essencial para a formação de hábitos alimentares saudáveis.
A criança que aprende a comer bem até atingir 5 anos, diminui fortemente o risco de se tornar um adulto compulsivo por guloseimas. O motivo é que até essa idade, os pais e o pediatra mantém um controle mais rígido sobre a dieta da criança. Depois dessa fase, precisam contar com a ajuda das escolas. É por esse motivo que temos incentivado uma merenda escolar saudável, balanceada, nutritiva e gostosa, e temos buscado nas cantinas um parceiro para distribuir alimentos que venham complementar nutricionalmente a merenda escolar. Nossa intenção é interferir positivamente no programa, uma vez que na maioria das regiões do Brasil a merenda escolar é a única refeição que a criança tem acesso.

Obesidade infantil. ( vc quer que seu filho seja gastroplastizado? )


Estudos mostram que as crianças brasileiras estão gordas como as americanas e anêmicas como as indianas. Avaliações recentes elaboradas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan Americana de Saúde, com base em entrevistas com milhares de crianças em todas as regiões, das capitais e do interior, confirmaram que 15% de meninos e meninas que vivem no Brasil estão obesos.
Esse estudo mostra que uma em cada seis crianças até 10 anos de idade está com o peso pelo menos 20% acima do ideal. Na década de 80, apenas 3% delas eram obesas. Em matéria de adiposidade infantil, chegamos a nos igualar ao primeiro mundo pois nos Estados Unidos, o campeão no consumo de batatas fritas, hamburguers e refrigerantes a porcentagem de crianças obesas é de 20%.
O estudo do Ministério da Saúde mostra também que a anemia atinge quase metade das crianças brasileiras. É um índice similar ao da Índia, com a diferença de que lá, por motivos religiosos a maior parte da população impõe-se a proibição de comer carne e outros produtos de origem animal, e naturalmente, a absorção de ferro entre as crianças indianas é menor.
Durante anos, o grande drama nacional no Brasil era a falta de comida, que conduzia a um quadro de desnutrição infantil. Contudo, hoje a situação está se invertendo. O Brasil está deixando de ser um país de desnutridos para ser uma país de obesos.
Quando o Brasil enfrentava a desnutrição, o problema era de política pública. Hoje, tirando os bolsões de miséria, o maior responsável pelas deficiências alimentares não é o Estado, mas os pais, já que cabe a eles a tarefa de decidir o que as crianças vão comer.
Entretanto, pesquisas que estudam os hábitos alimentares das crianças mostram que essa missão está sendo desempenhada com displicência. Os pais acham natural que seus filhos prefiram batata frita, salgadinhos, hamburguer, sorvete, etc... do que comer uma salada de cenoura, agrião ou um pedaço de peito de frango grelhado.
O problema é que a grande maioria das pessoas se esquece de que as crianças nascem sem saber qual é a exata diferença entre esses alimentos. Deveria haver estímulos e esforços dos pais no sentido de oferecer aos seus filhos alimentos saudáveis. O que se observa hoje é um excesso na oferta de alimentos altamente calóricos e pobres em nutrientes. Frutas, legumes e verduras quase nunca estão presentes nos cardápios.
Os resultados de todos esses erros alimentares são os altos índices de obesidade infantil e anemia, que trazem conseqüências seríssimas à saúde da criança. Em uma criança, a obesidade atrapalha o crescimento e pode provocar a má formação das articulações e dos quadris. A médio e longo prazo, poderão surgir hipertensão, colesterol elevado, diabetes e outros males cardíacos. Estimativas médicas mostram que oito de cada dez crianças obesas se tornam adultos gordos.